Castanheira lamenta morte do Cabo Jacó

RESUMO DA NOTÍCIA

Policial deixa página de relevantes serviços prestados ao município, o que lhe conferiu o título de Cidadão Castanheirense.
Domingo triste para os castanheirenses raízes e todos que de alguma forma conviveram com José Nicodemio Jacó, o Cabo PM Jacó, nascido em 5 de fevereiro de 1953. Ele não conseguiu superar a luta contra um câncer, vindo a óbito nesta madrugada, em Barretos, no interior de São Paulo, referência no tratamento da doença.

De seu trabalho na Policia Militar em Castanheira, do qual se aposentou no ano 2000, só elogios. “Era um excelente policial, cumpridor dos seus deveres, nunca teve problemas com ninguém”, relata Jorge Marcantônio, pioneiro, responsável pelo Escritório da Codemat no município, empresa que coordenou o avanço do progresso na direção da parte mais amazônica do Estado.

Seo Jorge lembra que ele optou, depois de aposentado, por morar em Castanheira. Desta decisão, Zilda Stangherlin, prefeita da cidade em duas gestões, reforça que na época, ao invés de ir para Rosário d’Oeste, onde residiam muitos familiares, Cabo Jacó ficou em Castanheira, fazendo uma declaração de amor pela cidade: “Aqui é o meu lugar, é que aqui que vou ficar até meus últimos dias”.

De sua vida, como policial, Zilda ecoa palavras de Jorge Marcantonio, acrescentando que “sempre trabalhou de um jeito sério, mas quem o conhecia sabia o quanto era bondoso, sempre disposto a atender qualquer ocorrência”. 

"Vivendo algo em torno de três décadas em Castanheira, dele nunca se ouviu falar nada desabonador”, observa um amigo, acrescentando que pelos bons serviços prestados ao município recebeu o Título de Cidadão Castanheirense, através do decreto legislativo nº 03 de 2010. 

Seu  velório e sepultamento inicialmente foi marcado para Campo Novo do Parecis. Contudo, o corpo será trasladado para Castanheira, onde será velado na Casa da Saudade a partir do meio dia. O sepultamento ocorre às 16 horas, no Cemitério Bom Jesus.